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terça-feira, 5 de julho de 2011

Brasil precisa de mais engenheiros

Para 2014, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) definiu como meta formar 100 mil engenheiros, o que significa mais do que dobrar o número de formandos de 2008. Afinal, técnicos ou tecnólogos não entram nessa conta e o Censo da Educação Superior do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indica que, no ano de referência, formaram-se nas diversas especialidades da engenharia 47.098 profissionais. Parte da responsabilidade pela meta está nas mãos da comissão formada pela Capes com o objetivo de propor ações indutoras e estimular o desenvolvimento da pesquisa, da pós-graduação, da produção científica e da inovação tecnológica nesta área do conhecimento. Para Sandoval Carneiro Júnior, presidente da comissão e diretor de relações internacionais da Capes, a taxa de formação de engenheiros no Brasil é inferior à de outras nações. "Dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Öndia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros. A Rússia forma 190 mil por ano, a Öndia 220 mil e a China 650 mil", diz ele com base em dados de documento elaborado pela comissão e entregue ao ministro da Educação, Fernando Haddad.
Para a indústria, a escassez de engenheiros é um fato preocupante desde 2008. "Mesmo com a recessão em 2009, setores como a construção tiveram demanda além do esperado. Não só não houve desemprego de engenheiros como os salários, em média, aumentaram 20%", afirma Marcos Maciel Formiga, representante da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e membro da comissão da Capes. Para ele, se a taxa de crescimento econômico continuar acima de 5%, haverá necessidade de duplicar o número de engenheiros formados anualmente.
Segundo Carneiro Júnior, um dos riscos imediatos da falta de mão de obra qualificada é o de encarecimento do setor produtivo. Ele acredita que as empresas passarão a buscar profissionais estrangeiros, a custos elevados e com a exigência de adaptação do conhecimento técnico à realidade local. Além disso, intensifica-se a dependência brasileira de inovação tecnológica. "O Brasil entra numa fase de crescimento e precisamos sair do modelo econômico baseado na exportação de materiais primários e commodities, cujo valor agregado é pequeno", alerta Carneiro Júnior. De acordo com ele, para mudar esse quadro, é necessário contar com profissionais capazes de desenvolver inovação tecnológica.
No entanto, para Divonzir Arthur Gusso, pesquisador do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), não há motivo para voltar os olhos apenas para a engenharia. "Se a economia começar a crescer muito, pode faltar mão de obra de modo geral", acredita. Ele, que é um dos autores do artigo "Escassez de engenheiros: realmente um risco?", publicado na edição nº 6 da publicação Radar, do IPEA, afirma não ser o caso de investir na criação de novos cursos, mas de corrigir os rumos da formação.

Combate à evasão
Carneiro Júnior é contundente ao afirmar que o principal desvio é a evasão universitária, tendo sido o que motivou a Capes a criar a comissão. Segundo dados por ele apresentados, a evasão, mesmo em IES (instituições de Ensino Superior) públicas chega a 60% e atinge 75% em entidades particulares. "Vagas temos de sobra. Em 2007, 450 mil alunos se inscreveram para 198 mil vagas de engenharia, mas dessas, apenas 115 mil foram preenchidas. Sobraram 80 mil ociosas", diz.
A mesma opinião tem o professor Alexandre Pacheco, coordenador da comissão de graduação da escola de engenharia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) onde, afirma, apenas no curso de Engenharia Civil, todos os anos são oferecidas 175 vagas, com ingresso de cerca de 150 alunos. Segundo ele, apenas em torno de 80 chegam a se formar. "O pessoal tem muita dificuldade nos primeiros dois anos, quando a evasão é pronunciada", declara Pacheco. Um dos motivos para a evasão seria o perfil estritamente acadêmico do ciclo básico a maior responsabilidade. "Depois que entra na parte profissionalizante, o pessoal costuma engrenar, faz estágios e iniciação científica", acrescenta ele. 

Vestibular
Vagas Oferecidas Ingressos Concluintes
2005 148.080 89.030 36.918
2008 239.134 140.878 47.098
Fonte: Censo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)

A suposta responsabilidade pelas falhas que levam à evasão divide-se entre o Ensino Médio e as faculdades. O primeiro respondia pelas deficiências na área de exatas. Tanto que na UFRGS foi criado um programa para detectar alunos com dificuldades nas áreas de física e matemática. Eles são encaminhados para curso preparatório de recuperação. "Modificamos os critérios de recusa de matrícula devido à má performance, o que culminava com a saída do aluno do curso", revela o coordenador.
A própria CNI, por meio do programa Inova Engenharia, atua junto ao Ensino Médio para estimular estudantes a optarem pela engenharia. "Apenas um aluno dentre 700 optará pela engenharia. Não temos como conviver com essa realidade. Então essa mobilização vai tentar sensibilizar a sociedade para a importância desse profissional", conta Formiga, superintendente da CNI.
Já às universidades caberia a responsabilidade por modernizar currículos e torná-los mais atrãntes aos alunos a partir do estímulo à aplicação prática dos conceitos nos primeiros anos sem comprometer a base científica. Essa é a opinião de Carneiro Júnior, para quem a questão é amenizar a aridez da teoria por meio da iniciação cientifica, com engajamento em projetos práticos de laboratório. Dentro da sala de aula, ainda na opinião dele, a metodologia precisa ser modernizada com mudança do foco do professor para o problema. "Em vez de apenas estudar teoria, desafiar os alunos a propor soluções", exemplifica ele.
A fim de complementar a estratégia de atração e retenção de alunos nos cursos de engenharia, Formiga acredita ser necessário pensar na questão financeira, tanto com relação às mensalidades quanto sob o aspecto dos salários. "Os cursos são difíceis e as faculdades particulares caras. Os alunos vão para as áreas de humanas e sociais, que também abrem chance de prestar concurso", analisa ele. Um dos caminhos sugeridos por Carneiro Júnior para atenuar o problema seria desenvolver um programa de ajuda de custo, não reembolsável, para IES comunitárias com bom desempenho no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). "Durante muito tempo, os salários da engenharia foram baixos o que, aliado à necessidade de investir durante cinco anos em muito estudo, afastou os alunos", argumenta o coordenador.
Omissão tecnológica
O viés cientificista da educação no Brasil é apontado por Formiga como um dos fatores responsáveis pelo achatamento dos salários de engenheiros. Isso porque os investimentos por parte da indústria em tecnologia seriam escassos. "Estamos mais preocupados com ciência do que com tecnologia. E engenheiros são mais tecnologistas. No, o registro de patentes chega a 400 ou 500 por ano. No mesmo período de análise, a Coréia registrou dez vezes mais patentes do que nós", compara ele. 

Dados da pesquisa Inova Engenharia 2008
Propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil
Engenheiros contratados por porte (número de funcionários)
Descrição
Até 49 50-249 250-499 500 ou mais Total %
Ramos que empregam os primeiros 49,2% do total de engenheiros 21.930 30.267 16.542 60.086 128.825 49,2%
Construção 7.655 6.468 2.291 2.679 19.093 14,8%
Serviços prestados principalmente às empresas 3.909 5.018 2.732 4.929 16.588 12,9%
Administração pública, defesa e seguridade social 176 1.652 1.414 10.365 13.607 10,6%
Eletricidade, gás e água quente 450 1.421 598 5.218 7.687 6,0%
Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 104 685 740 4.880 6.409 5,0%
Total de Engenheiros
34.224 45.511 24.317
88.157 192.209 49,2%
Ramos que empregam os próximos 26,5% do total de engenheiros
Até 49 50-249 250-499
500 ou mais Total %
Correio e telecomunicações 470 1.267 734 3.412 5.883 4,6%
Fabricação de máquinas e equipamentos 945 1.596 622 1.810 4.973 3,9%
Captação, tratamento e distribuição de água 211 790 555 2.285 3.841 3,0%
Fabricação de outros equipamentos de transporte 44 140 27 3.394 3.605 2,8%
Fabricação de produtos químicos 360 1.327 953 927 3.567 2,8%
Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares 22 170 247 2.840 3.279 2,5%
Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 1.374 1.031 370 451 3.226 2,5%
Metalurgia básica 100 291 301 2.290 2.982 2,3%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais 321 591 791 1.122 2.825 2,2%
Total de Engenheiros
3.847
7.203 4.600
1.122 34.181
26,5%
Fonte: Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) / IEL (Instituto Euvaldo Lodi)

Para essas afirmações, Formiga tomou como base o documento desenvolvido pelo programa Inova Engenharia, que aponta que apenas um terço dos engenheiros permanece no trabalho em sua área de formação. De acordo com o Sumário analítico Mercado de Trabalho para o Engenheiro e Tecnólogo no Brasil, desenvolvido pela CNI, "do total de engenheiros empregados (...) quase metade está concentrada em cinco ramos de atividade, sendo que dois deles estão em áreas não diretamente relacionadas à produção. Um é o ramo de serviços prestados principalmente às empresas (...).O outro é a administração pública, defesa e seguridade social, ou seja órgãos do governo".
Dentre os fatores que fazem com que engenheiros migrem para outros setores, Formiga aponta os melhores salários. "Nada melhor que o setor financeiro para engenheiros, onde exercem suas capacidades e recebem melhor", resume. Para ele, embora esse fenômeno mostre o aspecto positivo referente à polivalência desses profissionais, também revela um aspecto preocupante. "Queremos que o setor empregue mais engenheiros em atividades de engenharia. Com competitividade acirrada, não se sobrevive sem inovação e engenharia é fundamental", diz ele.
O aumento dos salários nas áreas diretamente ligadas à engenharia voltaria a atrair profissionais já formados e alocados em outras áreas e atenuariam o risco de escassez. A possibilidade é apontada no artigo "Escassez de engenheiros: realmente um risco?". "Temos 750 mil engenheiros formados e usamos como engenheiros apenas 211 mil. Se houver demanda efetiva, os salários sobem e o pessoal para de ir para o outro lado", atesta Gusso.
Assim, a valorização do engenheiro na indústria passa pela mudança de suas funções principais. Para Carneiro Júnior, muitos profissionais utilizam apenas nível técnico de conhecimento, envolvidos com adaptação de projetos às condições locais. "A indústria tem de participar com recursos e definição de prioridades e aumentar a quantidade de estágios de qualidade, que contribuam para a formação", afirma o diretor de relações internacionais da Capes. Condição atestada também pelo Sumário analítico da CNI, que indica que "quando se trata do elemento cada vez mais crítico da inovação, os engenheiros são considerados adequados apenas na adaptação da inovação, ficando um pouco abaixo no conhecimento e na implantação e significativamente abaixo na geração de inovação".
As possibilidades da indústria para contribuir com a formação profissional envolvem o aproveitamento da polivalência do profissional de engenharia citada por Formiga, o que é explorado com a criação de universidades corporativas. "O profissional bem formado é exigido e, por meio da universidade corporativa, forma-se a especificidade. O profissional, quando bem formado se adapta às novas situações", ressalta o representante da CNI.

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2010/03/26/410164/rasil-precisa-mais-engenheiros.html

Faltam engenheiros no Paraná


No Paraná, 45% das prefeituras não têm nenhum profissional de engenharia contratado, segundo levantamento do Dieese.
Quase metade das 399 prefeituras do Paraná não tem sequer um engenheiro contratado em seu quadro de funcionários. Em outras 125 cidades, o corpo técnico responsável por elaborar projetos, fiscalizar obras, planejar investimentos públicos e coordenar intervenções urbanas se resume a uma pessoa. O cenário crítico, que atinge também órgãos estaduais e federais do estado, é comprovado por um levantamento feito com exclusividade para a Gazeta do Povo pelo Departamento Intersin­­dical de Estatística e Estudos Socio­econômicos (Dieese). Os números são referentes às contratações até 2010.
No Paraná, 2.040 engenheiros atuam no setor público, nas esferas municipal, estadual e federal – o equivalente a cinco profissionais por município, em média. A disparidade na quantidade de engenheiros por cidade, porém, agrava a situação. Se­­gundo o levantamento do Dieese, Curitiba concentra 30% do total de engenheiros no setor público municipal, com 250 contratados, enquanto Londrina possui apenas 48. No lado oposto, 182 prefeituras não têm nenhum profissional contratado formalmente na área de Engenharia.
Caso, por exemplo, de Serta­­nópolis, no Norte do estado. Nos últimos sete anos, toda a demanda de obras públicas do município de 15,5 mil habitantes foi atendida por um único profissional – uma arquiteta. Há dois meses, o corpo técnico da prefeitura dobrou, com a contratação, por concurso, de um engenheiro. “Fazemos desde captação de recursos, projetos, orçamento, acompanhamento de obras. O problema é que o serviço não rende, porque ao mesmo tempo você tem que atender telefone, receber o público… é uma demanda muito grande pra duas pessoas”, relata a arquiteta do município, Angélica Patrícia Silva.
A falta de funcionários qualificados não atinge somente as prefeituras. A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão do governo do estado responsável por formular e implantar políticas públicas integradas de desenvolvimento para os 26 municípios da região metropolitana, tem cinco engenheiros civis, dois geólogos e dois arquitetos. Isso para desenvolver ações ligadas ao sistema viário, meio ambiente e ocupação do solo que influenciam 3,3 milhões de habitantes.
A demanda já existente foi reforçada com as obras previstas para a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, a Comec é responsável por quatro grandes obras de infraestrutura urbana que, juntas, somarão investimentos federais de R$ 231 milhões. “O nosso quadro técnico hoje é insuficiente para tudo que precisamos fazer”, reconhece o coordenador-geral do Comec, Rui Hara. “Como temos essa dificuldade, estamos trabalhando em conjunto com profissionais dos municípios e institutos. Não é a forma ideal, mas é uma maneira de não deixar nenhum projeto de lado”, diz.
Uma das alternativas adotada pelo Comec, para atender a necessidade de acompanhamento e fiscalização das obras, é contratar uma empresa de consultoria gerencial. A equipe terceirizada terá, entre 33 profissionais, oito engenheiros, um arquiteto e cinco topógrafos. A contratação está em processo de licitação.
“A Comec existe de direito e não de fato. Na área de engenharia, ela não faz nada. Não está atendendo, não está planejando”, critica o presidente do Conselho Regional de Engenha­­ria, Arquitetura e Agronomia do Paraná, Álvaro José Cabrini Júnior. “Tanto municípios quanto órgãos estaduais e federais precisam ter uma estrutura mínima de profissionais qualificados para atender às demandas das políticas públicas. O estado pode até contratar a execução da obra, mas antes precisa saber qual obra deve ser executada, quais as necessidades da região”, complementa o coordenador do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Joel Krüger.
A falta de um quadro técnico estruturado nas prefeituras impede não só a fiscalização e acompanhamento de obras – o que pode dar margem a aditivos desnecessários pelas empresas contratadas e trabalhos mal-executados –, mas também a busca por recursos na Caixa Econômica Federal e ministérios para financiar intervenções urbanas de maior parte. Nesse caso, a quebra no procedimento comum é simples: sem engenheiros, não há projetos. E sem projetos, não há repasse de verbas.
“O desaparelhamento do setor público está impedindo investimentos. Não é a burocraria que está matando. É a falta de gente, de um sistema de gestão eficiente”, afirma o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquite­­tura e Agronomia do Paraná (Crea/PR), Álvaro José Cabrini Júnior.
O chamado “sucateamento” dos corpos técnicos chegou a ser tema, ano passado, de uma audiência no Senado. Na ocasião, o secretário de Fiscalização de Obras do Tribunal de Contas da União (TCU), André Luiz Mendes, relatou que cerca de 80% dos projetos apresentados por municípios e estados são “rudimentares e sem qualidade” ou não estão de acordo com a legislação. A deficiência seria um dos principais causadores de irregularidades encontradas pelo TCU em obras públicas.
“Se eu contrato e não consigo acompanhar a elaboração do projeto, os problemas vão surgir durante a obra. Isso está ligado à falta de um corpo técnico permanente”, defende o presidente do Instituto Brasileiro de Auditores de Obras Públicas (Ibraop), Pedro Paulo Piovesan de Farias.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sustentabilidade - Lápis feito de jornal velho

Desmatamento e produção de lixo, dois grandes problemas ambientais da atualidade. Pensando em minimizá-los uma empresa americana decidiu criar lápis, a partir de jornais velhos em uma técnica que não leva nenhum poluente.
 A primeira parte da produção do lápis da TreeSmart é recolher os jornais velhos, que depois são cortados e misturados com uma solução não tóxica para posteriormente serem enrolados com o grafite, no processo muitas árvores são poupadas e folhas de jornais impedidas de ir para o lixo.

Infelizmente não há nenhuma loja ainda no Brasil, mas o produto pode ser comprado  online no site da empresa em diversas embalagens e preços, o pacote com 24 lápis, por exemplo, custa US$8,00.

Humor - Unidades práticas de medidas de engenharia

   Após vários sistemas de unidades (internacional MKS, CGS, etc), que não"pegaram" porque não refletiam o universo prático dos engenheiros, estamos oficializando um novo sistema, que já se encontra em uso corrente no mundo, pelo sentido implícito que possui.


Confira...


POTÊNCIAS DE DEZ
prá caralho = infinito
prá cacete = 100.000
uma porrada = 10.000
uns mil = 1.000
um monte = 100
um pouco = 10
miséria = 1
um cisco = 0,1
porra nenhuma = 0,001
nem que a vaca tussa = 0,000001
nem fodendo = zero absoluto


PORCENTAGEM
tudo = 95%
quase tudo = 90%
todos = 85%
quase todos = 80%
meio = 60%
metade = 40%
ninguém = 15%
nada = 10%
quase nada = 5%
nadica de nada = 2%
1 titiquinha = 1%
1 pelinho = 0,1%
1 pentelhésimo = 0,001%


COMPRIMENTO
um palmo = 30cm (na compra)
um palmo = 20cm (na venda)
um quilômetro = 600m (ida)
um quilômetro = 1400m (volta)
um pinto = 30cm (dono)
um pinto = 6,31cm (outro)

GRAU DE PRECISÃO

nas coxas = erro de aprox. 30%
mais ou menos = erro de aprox. 20%
exatamente = erro de aprox. 5%
perfeitamente = erro de aprox. 4%
na bucha = erro de aprox. 3%
na lata = erro de aprox. 2%
na mosca = erro de aprox. 1%
no olhinho do __ = erro de 0,001%


MASSA
um pedação = 400 g
um pedaço = 200 g
um pedacinho = 199,5 g


VOLUME
um gole de cerveja = 600 ml
um gole de chopp = 300 ml
um gole de caipirinha = 250 ml
um gole de pinga = 100 ml
um gole de café = 50 ml
um gole de água = 25 ml
um gole de leite = 2,6 ml
um gole de remédio = 2,5 ml
um balde = 7500 ml
um mijão = 500 ml
um mijinho = 30 ml
um pinguinho = 2 ml
um cuspe = 1,5 ml
uma gota = 0,1 ml
um cheirinho = 0,001 ml


VELOCIDADE
a milhão por hora = 170 km/h
a mil por hora = 160 km/h
a cem por hora = 120 km/h
a dez por hora = 60 km/h


TEMPO
uma semana = 14 dias
duazoras = 5 h
um minuto = 30 min/1 segundo=?
um momento = 20 min
um instante = infinito
FONTE: http://www.humornaciencia.com.br/matematica/unidades-praticas-de-medida.htm

ENGENHARIA E A BÍBLIA

CASA SOBRE A ROCHA
Esta coluna tem como objetivo principal fazer comentários sobre trechos da Bíblia que de alguma forma tem ligação com a engenharia como ciência aplicada e tecnológica. O autor não tem a intenção de aprofundar os conceitos teológicos, mas apenas identificar passagens bíblicas que tenham conteúdo associado à engenharia.
Neste primeiro artigo serão abordados os versículos presentes no Evangelho de Mateus 7:24-27, a saber:

"Todo aquele, pois, que ouve estas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína."
Na engenharia civil a base de sustentação de uma casa ou edifício é denominada de Fundação. Esta fundação deve ser apoiada em um terreno que apresenta resistência e estabilidade apropriada para receber as cargas provenientes da obra. As fundações podem ser classificadas de uma maneira geral em superficiais e profundas. São consideradas superficiais quando a profundidade abaixo do nível do terreno é menor ou igual a 3,0 metros e profundas quando superior a este número.


Nesta parábola a rocha pode ser considerada como uma camada do terreno adequada para sustentação e apoio da base da casa. É um material natural de resistência elevada. A fundação e a obra como um todo resistem às ações da natureza como a força da água e do vento. A areia, por outro lado, representa uma camada do terreno que não apresenta resistência suficiente para resistir de forma adequada e com segurança às forças naturais. A água arrasta seus grãos e a construção nela apoiada perde a estabilidade e desaba. Esta areia pode ser identificada como um solo colapsível, que apresenta deformação brusca ou colapso, em contato com água e sob determinada pressão. Este tipo de solo é comum em alguns pontos de Israel. A areia pode ainda ser associada aos solos de dunas ou do deserto, que são transportados pela ação do vento.


A prudência e o bom senso são qualidades muito importantes para os profissionais de engenharia e de modo geral para todos os cristãos.


* Engenheiro civil da UFPE e Professor Adjunto da UNICAP

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